Preleção 19 - 20 e 21

19 – Perturbações espirituais. Nossos atos e pensamentos atraem espíritos afins. Necessidades de vigilância Publicado em 1 de maio de 2014 por novaato 19 – Perturbações espirituais. Nossos atos e pensamentos atraem espíritos afins. Necessidades de vigilância. Cap. XII – itens 4 – 5 – 6 do ESE . Questões 459 a 472 e 478 e 479 do L. E. Livros: 01 – pág. 191 06 – pág. 67 13 – pág. 119 O PRIMEIRO PASSO A estrada era de barro, estreita, poeirenta, castigada por in¬clemente canícula. As margens do caminho, a vegetação ressequida pelo causticante sol nordestino denotava a ausência de água por meses a fio. Percorrer dezenas de léguas no lombo de um jumento, cur¬tindo sede, padecendo fome, parecia tarefa impossível para um ser humano comum. Movido, porém, pelo ódio que torturava sua alma, açoitado pelo louco desejo de vingar o assassinato do pai, José, resoluto, avançava imprudentemente, desafiando a resistência do animal que lhe servia de montaria. Passara toda à noite no velório, remoendo a idéia de vindita contra aquele que tirara a vida do seu genitor. Imediatamente após o sepultamento, sem os necessários preparativos para a penosa via¬gem, montou um velhusco jegue e partiu apressado. No difícil trajeto, relembrava sua infância feliz junto ao que¬rido pai, a extremada bondade paterna para com todos, a invulgar sabedoria daquele homem rude que soube ser íntegro e virtuoso, mesmo vivendo em ambiente hostil. As recordações angustiavam o coração endurecido de José que, a todo momento, exigia mais do fatigado animal. Passava um pouco das três da tarde, o pobre jerico extenuado tropeçava em cada pedra da estrada até tombar inerte, ornejar e desfalecer. José não desistiu, prosseguiu a pé, arrostando todas as difi¬culdades, desafiando os próprios limites. Com os pés feridos, os lábios rachados, febris, semi-incons¬ciente, José caminhou por mais meia hora e desmaiou esgotado, vencido pela sede, pela fome, pelo cansaço. Em seu delírio, reviu o pai nimbado de tênue luz, o olhar tristonho e a voz comovida que lhe sussurrava aos ouvidos: “Filho, o ódio embrutece e a vingança arruína, o amor adorna a alma de luz e o perdão enobrece. Seu rancor enche de trevas o seu coração e por isso prende o meu espírito ao mundo material do qual preciso libertar-me para subir a paragens superiores. Desci a terra como homem para encaminhá-lo na senda do bem e você tem relutado em seguir meus exemplos. Do alto da cruz, Jesus perdoou aos seus algozes, também eu perdoei a meu verdugo. Faça o mesmo, perdoe para ser feliz. Ninguém é totalmente mau, hoje mesmo você terá a prova disso”. Momentos depois, José despertou sob os cuidados de al¬guém que lhe dava água e o alimentava com rapadura. Com os olhos ainda anuviados, não distinguia o seu benfeitor, contudo, sentia-se reconfortado e agradecido. Já refeito da exaustão física, no total domínio dos sentidos, José, emocionado, contempla o azul do firmamento, rememora embevecido a visão e os conselhos do pai, alça o pensamento a Jesus suplicando forças para poder esquecer as ofensas recebidas. Cruel surpresa o aguardava; tinha diante de si o carrasco do seu pai, o mesmo homem que o socorrera amistosamente. Foi como se um pedaço do céu desabasse sobre ele. Teve ímpeto de investir e trucidar quem minutos antes o salvara. Conteve-se, retrocedeu em seus propósitos belicosos. Disfarçou, agradeceu e retirou-se sem se identificar. Seu jumento também estava de pé, havia descansado, retornaram juntos. José não perdoou de pronto, sentia-se ainda ferido e ma¬goado, mas não se tornou um criminoso. A oração ajudou-o a vencer a luta contra a tendência malsã. Prevaleceu o ensinamento de Jesus, contido em Mateus, cap. XXVI, v. 41: “VIGIAI E ORAl PARA QUE NÃO ENTREIS EM TENTAÇÃO”. Foi dado o primeiro passo para a regeneração daquela alma. Share this: PRELEÇÃO 20 HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DO PAI Capítulo III — Há muitas moradas na casa de meu pai 1. Não se turbe o vosso coração. — Credes em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar. — Depois que me tenha ido e que vos houver preparado o lugar, voltarei e vos retirarei para mim, a fim de que onde eu estiver, também vós aí estejais. (S. JOÃO, 14:1 a 3.) Diferentes estados da alma na erraticidade. 2. A casa do Pai é o universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos. Independentemente da diversidade dos mundos, essas palavras de Jesus também podem referir-se ao estado venturoso ou desgraçado do Espírito na erraticidade. Conforme se ache este mais ou menos depurado e desprendido dos laços materiais, variarão ao infinito o meio em que ele se encontre, o aspecto das coisas, as sensações que experimente, as percepções que tenha. Enquanto uns não se podem afastar da esfera onde viveram, outros se elevam e percorrem o espaço e os mundos; enquanto alguns Espíritos culpados erram nas trevas, os bem-aventurados gozam de resplandecente claridade e do espetáculo sublime do infinito; finalmente, enquanto o mau, atormentado de remorsos e pesares, muitas vezes insulado, sem consolação, separado dos que constituíam objeto de suas afeições, pena sob o guante dos sofrimentos morais, o justo, em convívio com aqueles a quem ama, frui as delícias de uma felicidade indizível. Também nisso, portanto, há muitas moradas, embora não circunscritas, nem localizadas. Diferentes categorias de mundos habitados. 3. Do ensino dado pelos Espíritos, resulta que muito diferentes umas das outras são as condições dos mundos, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Entre eles há os em que estes últimos são ainda inferiores aos da Terra, física e moralmente; outros, da mesma categoria que o nosso; e outros que lhe são mais ou menos superiores a todos os respeitos. Nos mundos inferiores, a existência é toda material, reinam soberanas as paixões, sendo quase nula a vida moral. À medida que esta se desenvolve, diminui a influência da matéria, de tal maneira que, nos mundos mais adiantados, a vida é, por assim dizer, toda espiritual. 4. Nos mundos intermédios, misturam-se o bem e o mal, predominando um ou outro, segundo o grau de adiantamento da maioria dos que os habitam. Embora se não possa fazer, dos diversos mundos, uma classificação absoluta, pode-se contudo, em virtude do estado em que se acham e da destinação que trazem, tomando por base os matizes mais salientes, dividi-los, de modo geral, como segue: mundos primitivos, destinados às primeiras encarnações da alma humana; mundos de expiação e provas, onde domina o mal; mundos de regeneração, nos quais as almas que ainda têm o que expiar haurem novas forças, repousando das fadigas da luta; mundos ditosos, onde o bem sobrepuja o mal; mundos celestes ou divinos, habitações de Espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem. A Terra pertence à categoria dos mundos de expiação e provas, razão por que aí vive o homem a braços com tantas misérias. 5. Os Espíritos que encarnam em um mundo não se acham a ele presos indefinidamente, nem nele atravessam todas as fases do progresso que lhes cumpre realizar, para atingir a perfeição. Quando, em um mundo, eles alcançam o grau de adiantamento que esse mundo comporta, passam para outro mais adiantado, e assim por diante, até que cheguem ao estado de puros Espíritos. São outras tantas estações, em cada uma das quais se lhes deparam elementos de progresso apropriados ao adiantamento que já conquistaram. É-lhes uma recompensa ascenderem a um mundo de ordem mais elevada, como é um castigo o prolongarem a sua permanência em um mundo desgraçado, ou serem relegados para outro ainda mais infeliz do que aquele a que se veem impedidos de voltar quando se obstinaram no mal. Há os que são inferiores à Terra, outros no mesmo grau, e ainda, aqueles que são mais ou menos superiores em todos os sentidos. Confira quais sãos as diferentes categorias: • mundos inferiores: são aqueles em que a existência é totalmente material e a vida moral é quase nula. • mundos intermediários: o bem e o mal se misturam, com a predominância de um sobre o outro, de acordo com o grau de adiantamento em que se encontram; • mundos primitivos: é destinado às primeiras encarnações da alma humana; • provas e expiações (Terra): o mal, a raiva, a inveja, o orgulho predominam; • mundos regeneradores: aqui as alma que ainda possuem algo a expiar adquirem novas forças; • mundos felizes: o bem supera o mal; • mundos celestes ou divinos: casa dos espíritos puros, o bem reina absoluto. Vivemos em um único mundo? Não! Os espíritos encarnados, caso não cumpram em um determinado mundo todas as fases do progresso devem percorrer para chegar à perfeição. E quando, eles atingem o grau necessário para a evolução, passam para outro mundo mais avançado e assim por diante, até chegarem ao de estado de Espíritos Puros. “Os mundos são as estações nas quais eles encontram elementos de progresso proporcionais à sua evolução”. A vida social nas colônias espirituais é intensa e tem como objetivo a preparação dos Espíritos para o seu retorno à Terra numa nova roupagem física, ou seja, reencarnarem de novo com um outro corpo físico. Estudam, trabalham, repousam e divertem-se Os hospitais espirituais existem? Publicado por Márcia Fernandes em 24 de abril de 2018 em Banhos, Rituais e Dicas A resposta é sim. Os chamados de hospitais espirituais são aqueles hospitais que existem no plano espiritual. São ambientes de instituições espirituais organizadas nos mesmos modelos dos hospitais aqui na Terra com equipes médicas de atendimento, com a utilização de recursos semelhantes, todavia bem mais evoluídos que os recursos médicos terrenos. Para que servem os hospitais espirituais? Eles são destinados para acolherem os recém-desencarnados que chegam do plano físico, que estão em fase de adaptação, estando envoltos nas impressões dolorosas das enfermidades que os vitimaram. Atendem também espíritos sofredores trazidos de outras regiões de tormentos e dores situadas no plano espiritual. Quem administra esses hospitais? Esses hospitais são administrados por espíritos benfeitores espirituais com elevada capacidade espiritual e contam também com uma equipe de espíritos capacitados e dedicados ao pleno restabelecimento dos desencarnados que estão em tratamento. Quais são os recursos utilizados nesses hospitais? Os recursos utilizados pelos médicos e enfermeiros espirituais vão desde o passe energético até o uso de procedimentos técnicos de acordo com a realidade extrafísica, ainda desconhecidos da medicina convencional. E depois? O que ocorre com os espíritos após o tratamento espiritual? Com o passar do tempo, após o tratamento espiritual, o próprio espírito perceberá que a morte não é o fim de tudo e sim o começo de uma vida que terá muito a construir pela frente, afinal, somos seres eternos, espíritos vivos em ação. Dessa forma, o espírito, aos poucos, se libertará das necessidades materiais e se curará das mazelas terrenas, cada um com seu ritmo de evolução espiritual. Cada espírito ao entender plenamente sua nova condição de vida, já estará pronto para trabalhar no plano espiritual desde cuidar das crianças, amparar os doentes, construir casas, vigiar as entradas das colônias espirituais, estudar entre inúmeras tarefas. Depois de algum tempo, o próprio espírito deverá se dedicar ao estudo de suas próprias ações para descobrir e determinar como deverá voltar a Terra, ou seja, que provas ele deverá enfrentar para reparação de seus erros. Aqui já estamos falando do processo de planejamento reencarnatório e tudo isso demanda um bom tempo para ser estudado e formalizado de fato com as devidas orientações espirituais. Não é maravilhosa essa sabedoria espiritual? Espero que todos tenham gostado!!! Fica aqui mais esta dica especial de hoje para vocês! Fé, luz espiritual e bênçãos Divinas a todos! 21 - Casamento e amor. O papel do Homem e da Mulher no casamento. Razão e sentimento que devem somar-se na formação do lar. O esforço da Igreja para casar os seus fiéis vem de longa data. O Concílio de Latrão, reunido em 1215 pelo papa Inocêncio III, elaborou a legislação do matrimônio, alçado à sacramento em 1439, num outro Concílio, o de Florença. Desde o século VIII a instituição se bateu em favor da monogamia. Sim, pois os reis francos eram polígamos e a poligamia, meio de exibir riqueza, poder e alianças políticas. Clotário, por exemplo, teve seis esposas! Um exagero que interferia tanto em questões dinásticas, quanto enfraquecia a noção mesma de casamento. A reforma gregoriana no século XI definiu, portanto, que clérigos devem respeitar o celibato e os casados, a monogamia. Uns e outros nunca foram totalmente fiéis às exigências da Igreja. Concubinas e amantes, como sabemos, resistiram. Mas a poligamia desapareceu. Tais decisões atingiram, de um modo ou de outro, as normas comunitárias que, de alto a baixo da escala social, regulavam as uniões conjugais no Ocidente cristão. Variando regionalmente, segundo tradições e culturas dos povos europeus, os ritos matrimoniais espelhavam sempre uma aliança que atendia, antes de tudo, a interesses ligados à transmissão do patrimônio, a distribuição de poder, a conservação de linhagens e ao reforço de solidariedades de grupos. Simplificando, diríamos que eles mais eram associação entre duas famílias – diferentemente de hoje, que é associação entre duas pessoas – para resolver dificuldades econômicas e sociais, sem padre nem altar. Mais importante do que as uniões abençoadas eram as “promessas . Na Idade Antiga (dos tempos mais remotos até a destruição do Império Romano do Ocidente, em 476 a.C.), o culto religioso não era público, mas professado no interior das casas em torno do fogo sagrado (lar). Não havia regras comuns nesses rituais, e cada família acreditava em vários deuses. A mulher passava do culto da família de origem, ou seja, do pai, para o culto da família do marido, ou seja, para o marido. Provavelmente, é essa a origem do acréscimo do nome da família do marido ao nome da mulher. A primeira instituição estabelecida por essa “religião doméstica” foi o casamento, que teve, por isso, um caráter religioso desde os primórdios da civilização. Do ponto de vista prático, o casamento se assentava em um acordo formal entre o noivo e o pai da noiva, que incluía o pagamento de um dote por parte do pai. Esta forma de união conjugal não levava em consideração a vontade da noiva nem dependia do seu consentimento para ser celebrada. Em outras palavras, a mulher era dada pelo pai para o marido, representando, conseqüentemente, uma simples transferência de casa e, sem dúvida, de senhor. A cerimônia dessa doação consistia em um cortejo noturno, acompanhado por parentes e amigos, que ia de uma casa a outra, a pé ou em carros puxados por cavalos. As pinturas da época procuram representar esse cerimonial por uma porta de saída em que a noiva era entregue e uma porta de chegada em que ela era recebida, como se tudo se passasse, como se diz, “de porta a porta”. O cortejo nupcial garantia a publicidade do casamento (representado, atualmente, pelos proclamas), e os participantes constituíam as suas testemunhas. Como agora, a noiva recebia dos pais o enxoval e dos parentes e amigos os presentes, como flores e objetos decorativos. Nos fundamentos da Igreja, foram instituídos apenas seis sacramentos, aos quais, na Idade Média (que compreende o período que vai do final da Idade Antiga até a conquista de Constantinopla pelos muçulmanos, em 1453), foi incluído, não sem resistência, o casamento, a partir do Concílio de Florença, realizado em 1439, Porque a esposa deve ser prioridade na vida do marido? Não é novidade para ninguém a célebre frase “na alegria e na tristeza; na saúde e na doença; na riqueza e na pobreza” dita nos casamentos. É exatamente isso que os casais esperam que se torne real: ser a prioridade e companhia do outro em todos os momentos e circunstâncias.31 de mar. de 2017 As obsessões espirituais atrapalham muito a vida do casal, porque a naturalidade e a leveza entre os parceiros são abaladas sempre que forças externas estão agindo negativamente. A obsessão pode acometer apenas uma das pessoas algumas vezes. Em outras, a obsessão pode ocorrer nos dois, separadamente ou ao mesmo tempo.17 de set. de 2015 O Casamento na visão Espírita Sabemos que o casamento é uma lei de evolução e progresso da natureza como listado na pergunta: 695. O casamento, ou seja, a união permanente de dois seres é contrária à lei da Natureza? — É um progresso na marcha da Humanidade. Logo entendemos que o casamento é uma das formas de crescermos e evoluirmos espiritualmente de forma a entender nossas qualidades e nossos defeitos junto de um outro ser que escolhe a nossa companhia como a do espírito afim de se evoluir conjuntamente. Existem casamentos missionários, onde o par é de espíritos amigos e que realmente se amam e buscam o aperfeiçoamento de suas habilidades, rever seus débitos e quita-los a fim de se desprender dos laços materiais que nos atrasam em busca de uma evolução. E existem os casamentos onde são prioritariamente de provas e expiações. Onde reside a necessidade urgente de se estabelecerem laços, reverem problemas do passado e ajustar-se perante a lei universal. Muita gente se pergunta: “qual seria o meu tipo de casamento?”. Bom, isso é difícil se precisar, visto que inúmeros fatores corroboram para o tipo de relação entre os espíritos numa encarnação. Uma coisa é fato, nada acontece atoa e tudo tem uma necessidade de ser. Se você está com alguém agora é porque isso estava no seu plano reencarnatório e – bom ou ruim – era uma necessidade da sua vivência. Desde que nos envolvemos num relacionamento com uma pessoa criasse um laço espiritual. Normalmente esses laços são programados pela agenda reencarnatória do indivíduo, mas existem casos em que isso é modificado durante a vida ou até mesmo adiado ou adiantado. A questão mais importante é talvez a de diferenças entre o casal que levam normalmente a brigas e a acumulações de débitos. Segundo os espíritos o casamento é o que nos agrega valores emocionais e espirituais e nos difere dos animais na questão de reprodução e vivência. Nós com nossa capacidade intelectual somos capazes de nos compreender, viver e aprendermos juntos. O ser humano é com certeza um indivíduo que nasceu para viver em sociedade e conforme esta evolui, esse se torna melhor devido à troca de experiencias e sensações, elevando nosso acumulo espiritual de experiencias diversas. Estou com o relacionamento em crise, o que fazer? Bom como todo espírita sabe, ante a qualquer problema devemos orar e pedir serenidade acima de tudo para as resoluções de nossas provações. Muitos de nossos problemas são meras criações de nossas ansiedades em busca de alguma paixão ou sentido. Esquecemos porém dos sentimentos envolvidos em um relacionamento seja ele de qual teor for e , no caso, um casamento que é a união entre dois espíritos a fim de crescer mutuamente numa jornada difícil seria um crime grave agir por egoísmo de forma a violentar o sentimento alheio. Pede-se que existe respeito antes de tudo e que a admiração nunca sesse durante os anos de convivência. Neste ponto chegamos a um fator que influenciou a criação deste artigo: a influência espiritual. Bem inúmeros casos de influência espiritual tem nos mostrado que em qualquer questão de nossa vida estamos sempre sendo influenciados pelos espíritos e pelos outros. Certamente obsessores ou espíritos mais atrasados tentando de certa forma frear a nossa evolução moral podem nos colocar ideias de medo, raiva, rancor ou criar até mesmo mecanismos obsessivos mais pesados a fim de nos desviar do caminho do bem. Isso tudo pode ocorrer e não há como fugir de certa forma estamos todos fadados a receber essas influências. Podemos apenas nos proteger disso frequentando casas espíritas, mantendo o ambiente no lar sadio e com o padrão vibratório alto. Focar nas qualidades é dever de todo casal que pretende estar junto. É claro também que nem tudo que nos acontece é somente espiritual e podemos estar passando por dúvidas intimas que não seriam “culpa” de nenhuma espiritualidade a não ser a de nós mesmos. Neste caso necessitamos ouvir a voz do coração, que seria nossa alma se comunicando conosco, através do silêncio em prece nos alertando e enviando sinais do como proceder nas questões aflitivas de ordem matrimonial. Uma boa metáfora é a da balança. Sempre que estiver com um problema que envolva atitudes de outrem busque pesar numa balança um bloco no lado esquerdo para o mal e o outro no direito para o bem. Cada bloco será uma atitude boa (direito) ou ruim (esquerdo) que você colocará nesta balança. Se fizermos isso com raiva ou rancor perceberás que esqueceremos sempre as coisas boas e lotaremos o lado ruim de “blocos”. Mas se fizermos de forma equilibrada teremos a balança mais próxima do real possível e isso poderia ser uma forma de pensarmos todas as nossas mazelas físicas e espirituais. SERENIDADE é a palavra chave ante as dificuldades enfrentadas. E quem não quer casar ou pretende viver sozinho? Mas há quem diga que não nasceu para viver com outras pessoas ou que prefira viver sozinho. O livro dos espíritos de Allan Kardec nos fala na pergunta: 698.0 celibato voluntário é um estado de perfeição, meritório aos olhos de Deus? — Não, e os que vivem assim, por egoísmo, desagradam a Deus e enganam a todos. 699.O celibato não é um sacrifício para algumas pessoas que desejam devotar-se mais inteiramente ao serviço da Humanidade? — Isso é bem diferente. Eu disse: por egoísmo. Todo sacrifício pessoal é meritório, quando feito para o bem; quanto maior o sacrifício, maior o mérito. Comentário de Kardec: Deus não se contradiz nem considera mau o que ele mesmo fez. Não pode, pois, ver um mérito na violação de sua lei. Mas se o celibato, por si mesmo, não é um estado meritório, já não se dá o mesmo quando constitui, pela renúncia às alegrias da vida familiar, um sacrifício realizado a favor da Humanidade. Todo sacrifício pessoal visando ao bem e sem segunda intenção egoísta eleva o homem acima da sua condição material. Nesse trecho, Kardec e os espíritos nos esclarecem que não existe mérito em viver uma vida solitária e egoísta e que fugir do casamento por meros caprichos seria uma afronta a lei natural. Mas ressalta que há casos em que o celibato é dado por motivo nobre e muito altruísta o que eleva esta atitude a uma doação de sí para a humanidade ou para o progresso geral. Como proceder então em um casamento de forma que estejamos aplicando a lei de Deus? Antes de qualquer coisa : Com amor. o Amor não possessivo, mas o amor que liberta. O amor que entende as aflições alheias e busca a evolução e não a paixão. Entendamos que o espiritismo é contra o divórcio até o ponto em que a união já não tenha mais respeito e que manter-se unido o que pode levar a riscos a um dos dois será preferível que se separe o que pode acabar muito mal. Mas nem mesmo Jesus consagrou a indissolubilidade absoluta do casamento. Não disse ele: “Moisés, pela dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar as vossas mulheres”? Isto significa que, desde os tempos de Moisés, não sendo a mútua afeição o motivo único do casamento, a separação podia tornar-se necessária. Mas acrescenta: “ no princípio não foi assim”, ou seja, na origem da Humanidade, quando os homens ainda não estavam pervertidos pelo egoísmo e orgulho, e viviam segundo a lei de Deus, as uniões, fundadas na simpatia recíproca e não sobre a vaidade ou a ambição, não davam motivo ao repúdio. Seja qual for os problemas que atravessem em seus casamentos, se eles irão terminar ou não, se buscarão a mudança ou não. Meus amigos lembrem-se de uma coisa somente, segundo Jesus, tudo pode ser vencido apenas repetindo 3 atitudes simples porém muito difíceis para nós: AMA, PERDOA E CONFIA! Muita paz!

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