AS CINCO FASES DO TRANSE
AS CINCO FASES DO TRANSE
Tomando por base a incorporação (a manifestação mediúnica mais generalizada) eis a sua divisão em cinco fases:
1) a percepção de fluidos:
2) a aproximação:
3) o contato:
4) o envolvimento:
5) a manifestação.
Estas Cinco Fases preenchem todas as necessidades do desenvolvimento no período primário e servem também de base aos demais, porque são fundamentais para todos os casos e, na aplicação deste processo, para que haja êxito, o trabalho deve ser executado rigorosamente em pleno acordo com o Plano Espiritual, mediante entendimento anteriormente feito.
Explicado isso, passar imediatamente à execução do trabalho, fase por fase, explicando uma por uma, com as repetições que forem necessárias, até se obter desembaraço e flexibilidade funcionais.
1ª. Fase
Percepção de fluidos
Os Instrutores espirituais estudam o organismo dos médiuns, anotam os pontos sensíveis, medem a sensibilidade de cada um: quando o dirigente encarnado pede seu concurso, eles projetam o jato de fluido sobre esses pontos e os médiuns devem forçosamente sentir a projeção:
1) porque eles agiram nos pontos certos: e
2) porque fizeram a projeção de acordo com a sensibilidade.
Se o médium, mesmo assim, não sentir a projeção, é porque, então, não possui mediunidade em condições de desenvolvimento, não possui mediunidade-tarefa, que é a única suscetível de desenvolvimento normal e que possui um mínimo de sensibilidade e de tonalidade vibratória perispiritual que comporta o desenvolvimento.
Há porém, casos em que o médium não reage porque há degeneração do tecido nervoso por efeito do álcool, fumo, entorpecente, contatos assíduos com fluidos pesados, deletérios. Nesses casos, a sensibilidade está embotada, entorpecidos e inoperantes os veículos da ligação com a mente, através do cérebro.
A percepção nos órgãos da sensibilidade, sujeita-se às mesmas leis dos sentidos: é como ver e ouvir: só vemos ou ouvimos vibrações de luz ou de som, dentro de certos limites, numa escala determinada. No nosso caso, o cooperador espiritual levanta ou abaixa a vibração do fluido a projetar, densificando-o mais ou menos, dentro dos limites da sensibilidade do médium e, se a sensibilidade é muito baixa, ele lança mão até mesmo de fluido pesado para que sua atuação seja eficiente, e se possa definir a mediunidade.
Uma projeção sobre o bulbo, por exemplo, pode ser sentida pelo médium nos ombros, nos braços, nas mãos, na cabeça, com um jato ou uma ondulação quente, fria, suave, violenta, etc., com a intensidade necessária para ser de fato sentida.
O dirigente encarnado poderá usar um quadro discriminativo das projeções e das reações para interpretá-las e definir as mediunidades que os médiuns possuem.
Quando estes já possuem mediunidades manifestadas, devem, mesmo assim, acompanhar a turma neste período primário, quando mais não seja, pelo menos para despertar ou reeducar a sensibilidade embotada, porque grande número de médiuns destes, só trabalha com fluidos pesados, tornando-se por fim, insensíveis aos fluidos finos utilizados neste método, que visa a formação de médiuns aptos a trabalhos em qualquer faixa.
Além disso a reeducação da sensibilidade como aconselhamos, vai se tornar muito necessária no transcorrer do curso, quando entrarem os médiuns nos períodos seguintes.
Para melhor esclarecimento, damos o seguinte quadro demonstrativo das projeções na primeira fase.
A capacidade de sentir fluidos, tecnicamente desenvolvida, permite ao médium determinar no seu próprio organismo o ponto ou os pontos de incidência, segundo a natureza dos fluidos, selecionando-os por sua categoria vibratória. entre os extremos do bom e do mau, do benéfico e do maligno, do tino e do pesado, do excitante e do sedativo, do quente e do frio, etc .. podendo assim, com o correr do tempo, formar para seu próprio uso, uma escala de valores fluídicos de inegável utilidade na vida prática.
Permitirá também que os médiuns possam e saibam se defender dos ataques contra eles desfechados pelos maus Espíritos, como dos fluidos dos ambientes malsãos, como ainda, identificar os Espíritos que deles se aproximem, distinguindo e classificando as vibrações lançadas a distância e delas defendendo-se em tempo hábil.
O exercício deve ser repetido duas ou três vezes e de cada vez o dirigente fará uma preparação ligeira: depois mandará concentrar para receber, solicitando a ação imediata dos cooperadores espirituais; aguardará um a dois minutos, findo: os quais mandará descansar, relaxar e de cada um em separado (se a turma for pequena) ou em conjunto, mediante levantamento da mão ou do braço (se for numerosa), indagará sobre os resultados, que anotará no mapa referido.
Após o último exercício. que servirá também para comprovação de resultados, encerrará o trabalho prático e passará à segunda parte, que constará de recomendações finais, crítica sobre os resultados apurados e intercâmbio com o Plano Espiritual, utilizando médiuns de incorporação porventura existentes na turma e já desenvolvidos e que agirão livremente. como de costume, desde que, bem entendido, sejam aptos para receber instrutores. Caso não haja médiuns capacitados, fará vibrações em benefício de necessitados em geral e encerrará o trabalho.
MÉDIUNS LOCAL NATUREZA
DO FLUÍDO REAÇÕES INTERPRETAÇÃO
cérebro frio sonolência Ação sobre a pineal
JOÃO lado esquerdo calmante vista turva Mediunidade de Incorporação
acima da orelha suave c/ondulações pálpebras pesadas com possibilidade de
inconsciência.
bulbo quente, áspero mau-estar Ação sobre o vago com
MARIA irritante enjôo de estômago fluídos pesados mediunidade
em rajadas falta de ar de incorporação com
refletindo-se na cabeça possibilidades de
e nos ombros efeitos físicos.
braço direito leve, em ondulações nenhuma Mediunidade de incorporação
EDUARDO e mão descendo até as mãos parcial para escrita telepática.
2ª Fase
A aproximação
Normalmente, na vida comum, aproximam-se dos médiuns espíritos encarnados e desencarnados das mais diversas categorias: amigos, inimigos, conhecidos, desconhecidos, sofredores, obsessores, credores, agentes de resgates, mistificadores, etc., porque a condição de médiuns de prova é atrativo para todos os casos .
Mas, em trabalhos espirituais, devidamente resguardados, sobretudo quando realizados de comum acordo entre os dois planos como, por exemplo, este de desenvolvimento mediúnico, somente podem se aproximar dos médiuns, espíritos destinados a cooperar duma forma ou doutra, e isto pela simples razão de que é o próprio Plano Espiritual que regula e disciplina essas aproximações.
O instrutor espiritual que, na primeira fase lançara sobre o médium, de pequena distância, um jato de fluido, para verificar e medir sua sensibilidade agora dele se aproxima para fazer-se pessoalmente sentido; o médium deve, portanto, sentir, perceber a aproximação ou no mínimo sua presença.
Esta fase é mais difícil que a primeira, porque nesta, o instrutor espiritual não executa nenhuma ação direta sobre o médium, cabendo unicamente à sensibilidade deste, perceber sua aproximação ou afastamento; mas, como na 1ª fase, tudo foi estudado previamente e somente se aproximam dos médiuns Espíritos cujas vibrações se afinam com as deles, justamente para que possam ser sentidas as aproximações sem maiores dificuldades. Neste caso, a maior ou a menor capacidade radiante do instrutor espiritual influi poderosamente no êxito da experiência e é óbvio que os cooperadores do Plano Espiritual selecionam instrutores capacitados para assegurar esse êxito, pelo menos na maioria dos casos.
Como na 1ª fase, o dirigente deve organizar seu mapa de anotações para controlar os resultados e interpretá-los, tendo também em vista que o corpo humano tem o lado direito positivo e o esquerdo negativo, sendo necessário às vezes, repetir experiências em lados opostos quando os resultados forem negativos. Esta fase exige um tempo um pouco mais prolongado que a anterior.
Terminada a verificação, explique-se aos médiuns que, a sensibilidade às aproximações, permite aumentar a capacidade de defesa própria, quando se trata de agentes do mal cuja proximidade mesmo sem contatos e somente pela radiação espontânea, é sempre maléfica, conquanto, quase sempre perceptível em tempo hábil.
O desenvolvimento desta capacidade dotará o médium armas eficientes para evitar, mesmo nas suas relações humanas aproximações e contatos com pessoas negativas, hostis, absorventes de fluidos vitais preciosos.
A aproximação não é percebida somente em certos pontos sensíveis, como na 1ª fase, podendo ser uma percepção geral a todo o organismo, porque todo ele recebe ao mesmo tempo vibrações do Espírito desencarnado.
Se o médium sentiu a 1ª e não sente esta 2ª fase conclui-se: sensibilidade precária: inibição momentânea, alternativa que mais algumas experiências eliminarão.
3° Fase
O contato
Nesta fase os operadores espirituais, já aproximados, estabelecem contato com o perispírito dos médiuns, de forma a serem realmente sentidos, agindo indiretamente sobre os chacras, ou diretamente sobre os plexos do corpo denso ou, nos seus pontos de sensibilidade.
Se agir sobre os chacras, o médium sentirá uma momentânea manifestação de sua mediunidade, porque a ação do instrutor se realiza no corpo etéreo: se a ação for nos plexos, haverão manifestações reflexas como repuxamentos, tremores, etc., na área enervada pelos nervos ligados àquele plexo; e, finalmente, se for nos "pontos de sensibilidade", a percepção será muito mais acentuada e localizada que nas fases anteriores e esta circunstância justamente distingue bem uma fase da outra.
Para esses contatos os instrutores espirituais são, às vezes, obrigados a operar fortes rebaixamentos vibratórios nos seus próprios perispíritos.
Esse contato pode ser feito com as mãos ou, em maior área, com interpenetrações do perispírito, quando for muito baixa a sensibilidade do médium.
Apurados os resultados, explique-se em seguida aos médiuns que os contatos, na vida prática, quando pesados ou impuros, acarretam sérias perturbações espirituais e orgânicas e que o autocontrole que o médium adquire pelo conhecimento deste processo, lhe permitirá defender-se deles, seja quando diretos, seja quando antecedidos por projeções suficientemente densificadas ou quando venham de elementos astrais deletérios da mais variada natureza.
Esta prova, à medida que sua intensidade seja gradativamente aumentada levará, automaticamente, à fase seguinte.
4° Fase
O envolvimento
O instrutor espiritual, por si mesmo ou através de uma terceira entidade, procurará assenhorar-se primeiramente da mente do médium envolvendo em seguida, caso possível, todo o perispírito, conforme o grau de afinidade que existir entre ambos.
Este passo deve ser mais demorado, dando tempo a que os instrutores espirituais procedam ao envolvimento, graduando-o segundo as necessidades.
Explicar aos médiuns que quanto mais intenso e integral for o envolvimento, maior será o grau de inconsciência do transe e que, nos casos de incorporação simplesmente telepática, o envolvimento não passará do cérebro espiritual.
Na vida normal, por força das interferências constantes dos agentes espirituais - e que aumentam de vulto nos casos de mediunidade - a falta de conhecimentos doutrinários, a inferioridade espiritual o descaso pela reforma íntima, são fatores que abrem portas bem amplas às influências negativas e malignas. Feitos os contatos preliminares, que são às vezes simples sondagens, as entidades inferiores vão aos poucos envolvendo suas vítimas, terminando o processo muitas vezes por franca dominação.
Perceber o envolvimento e cortá-lo logo de início eis o problema com o qual os médiuns têm que se haver, e é justamente esse processo de dominação que se demonstra 'pari passu' com esta exposição das cinco fases do transe mediúnico, excluído todavia trabalho de hipnotização, que é o recurso empregado pelos agentes do Mal quando encontram resistência de maior monta por parte da vítima.
Normalmente o envolvimento se realiza, como dissemos, em dois sentidos: com vibrações ou radiações sobre a mente do médium, para facilitar a recepção telepática, nos casos de incorporação consciente e semiconsciente, ou diretamente sobre os órgãos da sensibilidade perispiritual por meio de fluidos magnéticos.
Nos casos de incorporação inconsciente o processo é aprofundado para se conseguir as alterações necessárias no psiquismo a saber: turbamento mental e bloqueio momentâneo das zonas do super e do subconsciente (para reduzir interferências espirituais): desligamento dos centros da volição individual com esvaecimento, adormecimento ou exaltação, segundo o caso e, em seguida, para transferir para os centros da sensibilidade, as vibrações adequadas à produção, nesse corpo, das alterações orgânicas funcionais indispensáveis. Ao mesmo tempo e por força de todas estas interferências a vibração perispiritual do Espírito desencarnado se sobrepõe, para adequar-se à do médium, estabelecendo-se então sintonia vibratória em todo o organismo.
Somente depois de tudo isso é que é possível ao agente espiritual utilizar os órgãos da fonação do médium - faringe, laringe, cordas vocais e movimentar músculos e nervos, contraindo-os ou distendendo-os, para produzir sons, frases e falar como deseja.
Nos casos de mediunidade consciente ou semiconsciente, como já explicamos, o envolvimento não passa do primeiro ato, bastando efetuar o envolvimento mental que pode ser feito em presença ou a distância, sem medida, pois que nos planos espirituais não há espaço nem tempo.
Nestas duas últimas formas citadas, a ação dos agentes espirituais é mais rápida, mais imediata e mais fácil podendo eles prontamente transmitir mensagens, instruções de trabalho, advertências, inspirações, atitude a tomar em casos urgentes, imprevistos, etc.
Incorporação consciente
Um dos obstáculos encontrados pelos médiuns portadores de incorporação consciente e que os inibe fortemente no exercício de suas tarefas, é o não terem certeza de que o que falam vem do Espírito comunicante e não deles mesmos.
Conquanto seja verdadeiro que o subconsciente tem possibilidades constantes de interferir nas comunicações, emitindo reminiscências de conhecimentos, ocorrências, acontecimentos sociais ou domésticos e inúmeras outras recordações indelevelmente arquivadas nos seus escaninhos, também é verdade que suas interferências podem ser afastadas de forma segura, garantindo ao médium, campo limpo e livre para o recebimento das idéias, pensamentos ou palavras que vêm diretamente do Espírito comunicante.
Para isso proceda-se da seguinte forma: ao receber as impressões telepáticas (idéias e pensamentos), peça-se confirmação e, se mesmo assim, permanecerem as dúvidas, peça-se aos Espíritos comunicantes que, ao invés de ondas telepáticas, que são as normalmente utilizadas nas comunicações, dêem nova confirmação por meio de descargas fluídicas que, como já temos dito, variam para cada pessoa. Percebida a descarga, então pode o médium ter certeza de que o que recebeu é do Espírito e não do seu próprio subconsciente, porque este não tem possibilidades de projetar ondas ou raios fluídicos, o que é atributo unicamente de entidades animais e humanas.
5ª Fase
A manifestação
Esta fase é o remate do processo, a manifestação, propriamente dita e direta do agente espiritual em nosso plano.
Pode ser verbal ou escrita, inconsciente ou telepática conforme a natureza da faculdade que o médium possuir.
Esta última fase só deverá ser efetivada após treinamento intenso das quatro anteriores, arbitrando-se para ela, como no caso antecedente, maior período de tempo, porque é nesse instante que se fazem mais presentes as interferências do subconsciente do médium e naturais emoções.
Sendo numerosa a turma de médiuns de incorporação, nesta última fase não se deve permitir que os médiuns falem porque, então, haveria balbúrdia: mesmo que se estabelecesse a regra de cada um falar à sua vez, tal coisa seria inútil porque não haveria tempo suficiente para todos falarem, o que, de certa forma, prejudicaria o objetivo do processo, que é o exercitamento intensivo de todos, no menor tempo possível: exercitamento prático, com oportunidades imediatas e constantes para todos.
Nestas condições, para contornar a dificuldade, idealizamos um processo muito simples, conquanto inédito, que é o seguinte:
a) Levar os médiuns até a fase de envolvimento, guardando todos completo silêncio:
b) Anunciar que se vai passar à fase final- da manifestação - todos, pois, devendo se concentrar para receber, explicando porém, que a manifestação não é livre e que os Espíritos comunicantes se limitarão a uma saudação rápida, em duas palavras como, por exemplo: Graças a Deus, Paz a todos, Deus abençoe a todos ou qualquer outra, desligando-se, imediatamente, em seguida. ( - Este processo tem sido criticado por um ou outro confrade mais formalístico, por causa dos termos da saudação, mas se ele tem provado bem (o que é uma pura verdade) e os termos a usar ficam a critério dos próprios Espíritos comunicantes podendo, pois, serem mudados, o que resta a opor, que mereça atenção ou prédicas prolongadas, tudo se reduzindo a simples frases de saudação).
Explique-se aos médiuns que assim sendo, todos podem receber ao mesmo tempo, sem balbúrdia, realizando-se o exercitamento desta fase sem necessidade de mensagens, discursos.
Edgar Armond
Introdução:
Segundo a Doutrina Espírita, nós somos constituídos de uma natureza ternária:Espírito, Perispírito (Corpo Espiritual) e corpo Físico. A matéria mais densa do complexo humano (corpo físico) é animada pelo fluido vital diferenciado-a da matéria inerte. Nosso Perispírito é constituído de energias e fluidos, resultantes do processo de absorção e metabolização, realizada pelos centros de forças. De conformidade com nosso estado de maior ou menor equilíbrio físico e espiritual, vamos emitir nossa atmosfera psíquica que é o conjunto de vibrações, fluidas e energias características da qualidade de nossos pensamentos e sentimentos.
Exteriorização e Atmosfera Psíquica.
O Espírito André Luiz no Livro psicografado por Francisco Cândido Xavier de nome"Mecanismo da Mediunidade" (Cap. IV), esclarece sobre o "hálito mental..." Articulando, ao redor de si mesma, as radiações das energias funcionais das agregações celulares do campo físico ou do psicossomático, a alma encarnada ou desencarnada está envolvida na própria aura ou túnica de forças eletromagnéticas, em cuja tessitura circulam as irradiações que lhe são peculiares. Contém elas as essências e imagens que lhes configura os desejos do mundo íntimo, em processo espontâneo de auto-exteriorização, atuando sobre os que com ela se afinem e recolhendo atuação dos simpáticos.(Pg.85). Sempre que pensamos, expressando o campo íntimo na ideação e na palavra, na atitude e no exemplo, criamos formas-pensamentos ou imagens-moldes que arrojamos para fora de nós, pela atmosfera psíquica que nos caracteriza a presença. (Pg.86).
Lei de Sintonia.
Sintonia significa entendimento, harmonia, compreensão, ressonância ou equivalência. Sintonia é um fenômeno de harmonia psíquica, funcionando à base de vibrações. A lei de reciprocidade impera em todos os acontecimentos da vida. Contamos com as entidades e núcleos de pensamentos, com os quais nos colocamos em sintonia. O pensamento é idioma universal, compreendendo-se que o cérebro ativo é um centro de ondas em movimento constante, estamos sempre emcorrespondência com o objeto que nos prende a atenção.
Recebemos variados apelos nascidos do campo mental de todas as inteligências encarnadas e desencarnadas que se afinizam conosco, tentando influenciar-nos através das ondas inúmeras dos diferentes pensamentos. Em relação à mediunidade, devemos ressaltar a questão de sintonia. "Atraímos os Espíritos que se afinizam conosco, tanto quanto somos por eles atraídos; e se é verdade que cada um de nós sòmente pode dar conforme o que tem, é indiscutível que cada um recebe de acordo com aquilo que dá". (Livro Nos Domínios da Mediunidade).
Percepção e Absorção Fluídica.
"Pensamentos de crueldade, revolta, tristeza, amor compreensão, esperança ou alegria teriam natureza diferenciada, com características e pesos próprios, adensando a alma ou sutilizando-a, além de lhe definirem as qualidades magnéticas".
A organização do complexo mediúnico funciona como um aparelho receptor nos domínios da radiofonia. A emissão mental condensa o pensamento e a vontade do emissor e envolve o médium em profusão de raios que lhe alcançam o campo interior, primeiramente pelos poros, que são miríades de antenas. Essas expressões apóiam-se nos centros do corpo espiritual, que funcionam como condensadores e atingem o sistema nervoso.
O cérebro onde se processam as ações e reações mentais, que determinam vibrações criativas, através do pensamento ou palavra. Tais estímulos se expressam ainda pelo mecanismo das mãos e dos pés, sentidos e órgãos que trabalham como condutores transformadores e analistas, sob o comando da mente ". (Livro Nos Domínios da Mediunidade)".
Os pensamentos agem e reagem uns sobre os outros, através de incessante corrente de assimilação e o intercâmbio de alma para alma é constante e obrigatório.
"Todos respiramos num oceano de ondas mentais, com o impositivo de ajusta-las em beneficio próprio. Vasto mar de vibrações permitidas. Emitimos forças e recebemo-las. O pensamento vige na base desse inevitável sistema de trocas".
Querendo ou não, afetamos os outros e os outros nos afetam, pelo mecanismo das idéias criadas por nós mesmos. Daí o imperativo de compreensão, simpatia, aprovação e apoio que todos carecemos, para que a tranqüilidade nos sustente e equilíbrio a fim de que possamos viver proveitosamente."(Livro – Sinal Verde – Espírito André Luiz – Introdução)".
Durante processo mediúnico, através da expansão perispiritual o médium ampliará suas capacidades receptivas e poderá perceber as emissões do hálito mental de um espírito comunicante. Essa percepção acontece no processo da sintonia e da interpenetração dos respectivos perispírito. Feito esse contato, o médium poderá analisar e fazer o reconhecimento da atmosfera fluídica da entidade, estabelecendo sua qualidade.
Para atingir esse reconhecimento o médium procura sentir o que as emanações fluídicas contêm de pensamentos, sentimentos e sensações.
Após analise e reconhecimento dos fluidos emitido pelo espírito comunicante, haverá o prosseguimento ou não do processo de comunicação mediúnica. "Há um fluxo de energia da entidade comunicante e do médium, associado valores de diferentes potenciais".
Estabelece-se um fio condutor de um para o outro que representa o pensamento de aceitação ou adesão do médium, a corrente mental atinge o necessário equilíbrio entre ambos, anulando-se a diferença existente pela integração das forças conjuntasem clima de afinidade ". (Livro Mecanismo da Mediunidade – Espírito André Luiz cap. IV pg. 51,)".
Para a continuidade de semelhante comunicação é imprescindível conservar o pensamento constante de aceitação ou adesão da personalidade mediúnica.
"Afirmamos que existe capacidade de afinização entre um Espírito e outro, quando a ação de plasmagem e projeção da matéria mental na entidade comunicante for mais ou menos igual à ação de receptividade e expressão na personalidade mediúnica".
Se o nosso padrão vibratório estiver na mesma freqüência do comunicante, reforçaremos as vibrações recebidas, estabelecendo a sintonia vibratória, possibilitada através da afinidade.
Voluntariamente o médium procura se envolver pelos fluidos e vibrações do Espírito, procurando assimilar o conteúdo de seus pensamentos, emoções e sentimentos, a eles se associando e não oferecendo oposição. No processo de absorção fluídica o médium atrai para si a corrente fluídica ampliando sua receptividade.
Rejeição dos Fluidos.
Após a percepção dos fluidos e energias emanadas de entidade comunicante, o médium decidirá, de acordo com os propósitos da reunião, dar continuidade ao processo de comunicação mediúnica, ou poderá optar pela interrupção do mesmo.
Se a decisão for favorável à interrupção, o médium deverá rejeitar e rechaçar esses fluidos e vibrações do espírito, colocando-se numa postura de impedimento a que eles se misturam aos seus. Para conseguir atingir o rechaçamento, utilizemos a nossa vontade e buscamos direcionar nossa concentração para outro objetivo que possa beneficiar os envolvidos na reunião. O Mentor Espiritual de Francisco Cândido Xavier, Emmanuel em seu livro Roteiro, adverte ao médium espírita: "É, no mundo mental que se processa a gênese de todos os trabalhos da comunhão Espírito a Espírito".
Daí procede à necessidade de renovação idealística, de estudo, de bondade operante e fé ativa, se pretendemos conservar o contato com os Espíritos Superiores. Para atingir tão alto objetivo é indispensável traçar um roteiro para a nossa organização mental, no infinito bem e segui-lo sem recuar "".
Noções Sobre Fluidos – Exteriorização.
Identificação dos Fluidos – Percepção e Analise.
Fluido Cósmico Universal – Na questão de número 27(vinte e sete) de "O Livro dos Espíritos", nos encontramos a afirmação dos Espíritos de que Deus, Espírito e matéria constituem o principio de tudo o que existe, formando a trindade universal. "Mas, ao elemento material se tem que juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente dita, por demais grosseira para que o Espírito possa exercer ação sobre ela".
O fluido universal é um elemento material se distinguindo por propriedades especiais. É fluido, estando colocado entre matéria e Espírito, e é suscetível de produzir inúmeras combinações sob a ação do Espírito. Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar é o agente de que o Espírito se utiliza, é o principio sem o qual a matéria estaria em perpetuo estado de divisão.
De acordo com a questão de número 79 (setenta e nove) da obra anteriormente citada (Livro dos Espíritos), existem dois elementos gerais no Universo: O elemento inteligente e o elemento material. Os Espíritos são a individualização do principio inteligente, e os corpos são a individualização do principio material.
Nós somos, portanto, formados por um principio inteligente (Espírito); principio material (Corpo Físico), e por um principio fluídico (Perispírito). O corpo carnal tem seu principio de origem nesse mesmo fluido condensado e transformado em matéria tangível. No capitulo do livro "A Gênese" que trata dos fluidos, e esclarecido: "Como principio elementar do Universo, o Fluido Universal assume dois estados: o deeterização imponderabilidade e o de materialização ou ponderabilidade. O ponto intermédio é o da transformação deste em matéria tangível". A cada um desses estados ocorrem fenômenos especiais: fenômenos materiais (ciência propriamente dita) e os fenômenos espirituais ou psíquicos, porque se ligam à existência dos Espíritos. No contato incessante da vida espiritual e corporal os fenômenos das duas categorias se produzem simultaneamente.
"No estado de eterização, o fluido cósmico não é uniforme, sem deixar de ser etéreo, sofre modificações mais numerosas talvez que no estado de matéria tangível".
Essas modificações constituem fluidos distintas dotados de propriedades especiais e propiciam a ocorrência dos fenômenos do mundo invisível. Esses fluidos tem para os Espíritos, uma aparência tão material quanto os objetos tangíveis para os encarnados. Eles o elaboram e combinam para produzirem determinados efeitos. Entre os elementos fluídicos do mundo espiritual há os que estão mais intimamente ligados à vida corpórea e de certa forma, pertencem ao meio terrenos.
O ponto de partida do fluido universal é o de pureza absoluta e o ponto oposto é sua transformação em matéria tangível. Entre esses dois extremos dão-se inúmeras transformações. Os menos puros e mais próximos da materialidade compõem a atmosfera espiritual da Terra, onde os Espíritos que aqui vivem haurem os elementos para sua existência.
O Perispírito.
O Espírito extrai seu perispírito dos fluidos ambientes, resultando elementos constitutivos variados conforme os mundos que habite.
O envoltório perispiríticos de um Espírito se modifica com o progresso moral que este realiza em cada encarnação. É ele o intermediário de todas as sensações que o Espírito recebe, possibilitando a este interagir com a natureza. É o elo entre a alma e o corpo, continuando a envolver o Espírito após a desencarnação.
Os fluidos perispirituais são oriundos da metabolização automática das energias e fluidos do local onde o Espírito se encontra. Devido à sua natureza semimaterial, ele interliga o plano material e o plano espiritual, ajustando-se a cada um deles.
Os fluidos perispirituais interagem facilmente com o fluido Universal, podendo absorver e fundir-se com outras formas de energias e de matéria, através da ação do pensamento e da vontade. Quando encarnado, o perispírito conserva as mesmas propriedades do perispírito do desencarnado, apenas ficando limitado pela ligação com o corpo físico (menor freqüência vibratória). (A Gênese – Cap. XIV).
De acordo com Djalma Motta Argollo em seu livro "Possibilidades Evolutivas – Cap. VI", O Perispírito é um complexo energético onde se encontram os mecanismos responsáveis por todas as funções orgânicas, desde a seleção dos princípios hereditários até à organização da célula ovo, e seu desenvolvimento num organismo complexo". Nele estão radicados os centros funcionais que dirigem e controlam as emissões do inconsciente profundo, geradoras das funções fisiopsíquicas dos seres vivos.
A evolução biológica é resultante da interação entre perispírito e matéria, através dos milênios, que nele fixou reflexos condicionados responsáveis pela estrutura e gerenciamento do complexo orgânico. O perispírito é o veiculo onde são gravados os resultados do processo evolutivo do homem, isto é, o fruto das interações dos seres com o meio ambiente em sua globalidade.
As atividades do perispírito abrangem, a dimensão psicológica, sendo responsável pelo automatismo fisiológico, registrando os fatos de ordem psíquica, como a memória, e os inconscientes passado e atual, em fim todos os processos mentais.
O perispírito se coloca como mediador entre Espírito e matéria, facultando o tráfego entre as duas outras dimensões por um complexo energético diferenciado. O perispírito apresenta assim uma dualidade funcional: é quase material e quase imaterial simultaneamente. Experiências demonstraram que o corpo fluídico é formado por níveis energéticos diferenciados que se distribuem, em densidade crescente, do Espírito ao corpo. Esses diversos níveis energéticos mostram uma condensação progressiva, vinculada entre si. Quem vive numa dimensão, na verdade está encarnado nela, mas ao mesmo tempo vive em uma dimensão superior.
Devido à expansibilidade do perispírito acontecem os fenômenos mediúnicos, graças a essa propriedade, amplia-se a sensibilidade do médium, seu campo de percepção, permitindo um registro mais apurado da presença e do pensamento do Espírito comunicante.
As particularidades dessas manifestações guardam relação com a estrutura psíquica da cada médium, sua constituição orgânica e sua historia espiritual.
Ação dos Espíritos sobre os Fluidos.
Segundo Leon Denis em "O Problema do Ser, do Destino e da Dor" (Cap. XXIV – Pg. 355).
"O pensamento é criador. Não atua sòmente em roda de nós, influencia nossos semelhantes para o bem ou para o mal; atua principalmente em nós, gera nossas palavras, nossas ações e com ele, construímos, dia a dia, o edifício grandioso ou miserável de nossa vida presente e futura".
É através do pensamento e da vontade que os Espíritos atuam sobre os fluidos, aglomerando-os, combinando-os, dispersando-os, mudando suas propriedades. Essas modificações resultam de uma intenção ou expressam pensamentos inconscientes.
De acordo com as nossas disposições mentais, nossas emanações serão mais ou menos intensas e amplas, sendo à vontade que determina as propriedades especiais. Essas radiações formam em torno de nós, camadas concêntricas que constituem uma espécie de atmosfera fluídica, chamada de psicosfera humana.
É também através do pensamento que os Espíritos se fazem visíveis com a aparência que possibilite seu reconhecimento por parte dos encarnados. Ele cria ainda, fluidicamente, os objetos que habitualmente usara. O pensamento cria imagens fluídicas se refletindo como num espelho, no envoltório perispiríticos.
Qualidade dos Fluidos.
Com a natureza dos nossos pensamentos e sentimentos, nós qualificamos os fluidos. Os fluidos que envolvem os Espíritos maus são viciados e os que recebem as influencias dos bons Espíritos, são tão puros como o grau de perfeição moral que eles alcançaram. Essa variedade de bons e maus fluidos é tão grande, como a diversidade dos pensamentos. Os fluidos adquirem as qualidades no meio onde se elaboram, pois são o veiculo do pensamento que modifica suas propriedades. Sob o ponto de vista moral, os fluidos trazem características dos sentimentos de ódio, de inveja, de ciúme, de orgulho, de egoísmo, de violência, de bondade, de amor, de caridade, de doçura, etc...
Sob o aspecto físico, são excitantes, calmantes, irritantes, tóxicos, narcóticos, dulcificantes, reparadores, etc...
A qualificação dos fluidos é determinada por todas as paixões, virtudes e vícios da humanidade.
Da mesma forma que os desencarnados, os encarnados saneiam ou viciam os fluidos ambientes conforme seus pensamentos sejam bons ou maus.
O perispírito recebe de forma direta e contínua a impressão dos pensamentos do Espírito e só se modificara com a transformação deste.
Segundo "A Gênese" (Cap. XIV – pg.285). O perispírito dos encarnados tem natureza idêntica à dos fluidos espirituais e por isso pode assimila-los com facilidade, especialmente por ocasião de sua expansão e irradiação.
Os fluidos atuam sobre o perispírito e este sobre o organismo material a que se liga molécula a molécula. Se os eflúvios são de boa natureza, o corpo recebe uma impressão salutar, se são má, a impressão e penosa, podendo até ocasionar enfermidades.
Nas reuniões públicas são produzidos os mesmos efeitos: pensamentos bons causam satisfação e bem estar, pensamentos maus causam ansiedade e mal-estar.
Se meditarmos em assuntos elevados, na sabedoria, no dever, nosso ser impregna-se das luzes do nosso pensamento. Se nosso pensamento é inspirado por maus desejos, pela paixão, pelo ciúme, pelo ódio, pela inveja, as imagens acumulam-se em nosso perispírito, renovando-se somente quando modificarmos o modo de pensar e agir.
Psicosfera ou "Hálito Mental".
"Os nossos pensamentos criam o fenômeno psíquico do" hálito mental ", equivalente à natureza das forças que emitimos ou assimilamos. Temos, então, um" hálito mental "desagradável e nocivo, ou agradável e benéfico. Nosso ambiente psíquico será determinado pelas forças mentais que projetamos através do pensamento, da palavra, da atitude, do ideal que desposamos (nossas aspirações). (Livro Estudando a Mediunidade – Martins Peralva pg. 22)".
O ambiente psíquico de uma pessoa de maus hábitos ou hábitos salutares será notado, sentido pelos Espíritos e pelos encarnados.
Nosso campo mental é assim inteiramente devassável pelos Espíritos, sejam encarnados ou desencarnados.
"Arrojamos de nós a energia atuante do próprio pensamento, estabelecendo, em torno de nossa individualidade, o ambiente psíquico que nos é particular. Cada alma se envolve no círculo de forças vivas que lhe transpiram do" hálito mental ", na esfera das criaturas a que se emana, em obediência às suas necessidades de ajuste ou crescimento". (Livro Nos Domínios da Mediunidade – André Luiz Cap. I).
"O pensamento exterioriza-se e projeta-se, formando imagens e sugestões que arremessa sobre os objetivos que se propõe atingir. Quando benigno e edificante, ajusta-se às leis que nos regem criando harmonia e felicidade, todavia, quando desequilibrado e deprimente, estabelece aflição e ruína".(Idem obra citada acima).
Somos livres para escolher nossos pensamentos.
"Cada inteligência emite as idéias que lhe são particulares a se definirem por ondas de energia viva e plasticizante, mas, se arroja de si essas forças, igualmente as recebem, pelo que influencia e é influenciado. Toda criatura, ao exteriorizar-se, seja imaginando, falando, ou agindo, em movimentação positiva é um emissor atuante na vida, e sempre que se interioriza, meditando, observando ou obedecendo, de modo passivo, é um receptor em funcionamento". (Livro Encontro Marcado – Emmanuel Cap. 14).
Percepção e Analise dos Fluidos.
Refletimos as imagens que nos cercam e arremessamos na direção dos outros. O intercâmbio da alma para alma e obrigatório e constante e de forma imperceptível, permutamos idéias e forças uns dos outros.
Os nossos pensamentos criam o fenômeno psíquico do "hálito mental" equivalente à natureza das forças que emitimos ou assimilamos e nossas criações mentais incessantes, determinarão o tipo e o caráter de nossas companhias espirituais, através da sintonia ou lei de afinidade.
Roque Jacinto em seu livro "Desenvolvimento Mediúnico Pg. (14), define a afinidade como sendo uma lei de atração de energias que se assemelham ou que se relacionam e, na aplicação que damos nos estudos espíritas, tem a mesma significação de gostos ou preferências, de tendências e prazeres que se atraem mutuamente pela semelhança de suas vibrações mentais. O médium predisposto à comunicação espiritual, ao expandir seu perispírito vai ampliar sua percepção e poderá perceber os Espíritos que se encontram na mesma onda de pensamentos. Nossas ondas mentais determinam a espécie de recepção que obteremos. A aproximação espiritual ocorre de acordo com os princípios de afinização fluídica, pois o clima mental resultante de nossos pensamentos mais constantes é que determinam o entrelaçamento psíquico".
A influenciação é a ação de um Espírito sobre a vontade ou organismo de um médium, causando sensações anormais, psíquica ou espiritual. Se essa sensação é deprimente, dolorosa, é chamada perturbação espiritual; se for sadia, elevada, será uma inspiração ou intuição dos bons Espíritos.
Ocorrendo a exteriorização maior ou menor do perispírito do médium, este passará a ter uma condição vibratória que propicia a captar as emanações do ambiente.
Estando com a percepção ampliada, o médium poderá receber a influenciação da psicosfera (hálito mental) das entidades espirituais, identificando a qualidade de seus fluidos e energias, através das sensações transmitidas, perispírito a perispírito.
O médium poderá também perceber o ambiente fluídico local que é a combinação de todos os fluidos emanados dos presentes encarnados ou não.
Os vários tipos de Espíritos diferenciam-se de acordo com suas emanações fluídicas próprias. Essas emanações nos causam sensações que possibilitam distinguir os bons e os maus Espíritos. Os bons Espíritos irradiam fluidos leves, agradáveis, suaves, calmos, harmônicos e o médium tem uma sensação de bem-estar geral e euforia espiritual. Os maus irradiam em torno de si fluidos pesados, desagradáveis, fortes, violentos, desarmônicos, e o médium tem uma sensação de mal estar geral, ansiedade, desassossego, nervosismo, cabeça pesada, pálpebras chumbadas, bocejos freqüentes e arrepios.
Na pratica mediúnica, após expansão receptiva do perispírito, condicionada pela prece, concentração e relaxamento físico e psíquico, o médium procurará perceber o ambiente espiritual ou de alguma entidade próxima e poderá analisar as sensações decorrentes dessa aproximação ou influenciação.
"Achando-se a mente na base de todas as manifestações mediúnicas, quaisquer que sejam as características em que se expressem, é imprescindível enriquecer o pensamento, incorporando-lhe os valores morais e culturais, os únicos que nos possibilitam fixar a luz que jorra para nós, das esferas mais altas, através dos gênios da sabedoria e do amor que supervisionam nossas experiências". (Livro Nos Domínios da Mediunidade – André Luiz).
Bibliografia:
A Gênese – Cap. XIV – Fonte Viva – Emmanuel pgs. 86 e 117. – O Consolador – pgs. 409/410 – Desenvolvimento Mediúnico – Roque Jacinto pgs. 14. – Seara dos Médiuns – Emmanuel pgs. 38/76. – Roteiro – Emmanuel pgs. 28 e o Livro Nos Domínios da Mediunidade. A Gênese – Cap. XIV – A Alma é Imortal – Gabriel Delanne Pg. 226-289 – Evolução em Dois Mundos – André Luiz Pg. 19 e 95 – Desenvolvimento Mediúnico – Roque Jacinto Pg. 51,52 153 e 207 – Livros dos Espíritos. Mecanismo da Mediunidade – André Luiz Pg. 35 e 158 – Obras Póstumas – Allan Kardec – Seara dos Médiuns Emmanuel Pg. 2205 Cap.38 – Nos Domínios da Mediunidade André Luiz Introdução.
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